sexta-feira, 28 de maio de 2010

"Sininho"

“Sininho”

Sinto necessidade de escrever sobre ti, “sininho”…

Um sininho, aquelas “coisas” minúsculas, insignificantes, que são só mais um perante muitos outros… mas eu preciso de falar sobre este sininho!

Um sininho que no meio de outros tantos sobressaiu, brilhou, exaltou, aclamou e eu o avistei. Olhei indiferente, com uma certa curiosidade assumo, mas o desinteresse predominou e não o vi com olhos de o ver.

Não te senti. Não te apreciei como esperavas. Não te admirei como merecias. Para mim serias só um sininho, não insignificante porque te vi e isso faz de ti parte da minha vida, porque seja qual fosse a razão desperdicei alguns momentos dela a ti, sem saber exactamente a razão.
Mas como as coisas verdadeiras, tu sininho, não saíste do teu lugar. Não desistis-te de aclamar. E mais uma vez voltei a ver-te nesse mesmo lugar. Lembro-me de pensar… vou colocar-te em outro lugar, para que de alguma forma eu pudesse usufruir da tua companhia, já que estava sozinha e tu nesse teu lugar oculto.

Mostras-te ser um sininho certo, todos os momentos necessários, tu, sininho, praticavas a tua missão.

Este sininho, tornou-se um amuleto para mim, porque nos momentos exactos ele dava o seu sinal, com a sua atitude tão sua, tão personalizada, que diferenciava de todos os outros. Não me chamem de tola, quem de nós não identifica, seja a que for ou a quem for, este sininho!

Esse sininho aos poucos foi fascinando-me, com as suas baladas, e quando mostrou o seu mundo senti uma certa cumplicidade que me fez olhar de novo para ele, valorizando-o, como até à data nunca o fizera… e com o tempo fomos complementando-nos, tornando-nos numa das mais belas personificações de histórias que possa haver…

E como desejo viver uma dessas histórias que os finais acabam bem… que as pessoas são humanas… que os sentimentos são eternos!

Chamo-te Sininho porque refilas muito, mas espalhas pó de ouro em tudo o que tocas como a personagem do Sininho na história do Peter Pan.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não significa que te esqueci!

Não significa que te esqueci!

Senti a brisa em minha face
No meu olhar uma esperança
No meu coração um alento que me confortou...
E em minha alma uma segurança
Não que seja de confiança, mas sinto-me bem assim.

Algo em mim mudou
Mas todos nós somos escravos do que precisámos.
E eu ainda preciso de ti!

Mas agora estou certa
Que a vida sempre nos reserva algo de especial
E que as vontades mudam, que os sentimentos se adaptam
E novos sentimentos se constrói, como um pilar fundamental
Para uma esperança renascida.

Algo em mim mudou.
Não te sinto tão perto.
Mas ainda penso em ti!

É bom este sentimento sentir
Esta confusão se instalar
Que nos faz pensar
Mesmo não conseguindo o sentimento definir
E o medo vivenciar...

Algo em mim mudou
Agora, sinto-me bem aqui
Mas ainda me lembro de ti!

Estou aprender de novo a Sentir.
A acreditar nesse mundo que nos faz sorrir sem razão
Aprender a retribuir...
Um sorriso
Um abraço
Um beijo!
E onde estiver, eu estou.
Onde for, eu vou...

Algo em mim mudou
Algo começo a sentir
Mas, não significa que te esqueci!

sábado, 22 de maio de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O meu recomeçar...

O meu recomeçar…

Não sei se o sou capaz de o fazer…
De concretizar…
Mas o meu objectivo é esse…
De recomeçar.
A vida é breve, a nossa alma é profunda
E nem sempre sou capaz de a definir
Ou mesmo de a encontrar…
Tudo o que imploro é esta âncora abandonar
Partir… embarcar para outro sítio, para outro lugar…
Para tudo esquecer
E recomeçar.

Nasce uma nova esperança
Tento de novo recomeçar…
Tudo o que tenho é certo, mas algo impede de inovar.

Mas recomeçar é necessário
Recomeçar é-me imposto
Para a minha dignidade humana, preciso de recomeçar.

E sei que um dia vou alcançar essa plenitude
Demore o tempo que for
Seja qual a dor que me atormentar
Eu sei que vou obter
Resiliência suficiente para de novo voar!


terça-feira, 11 de maio de 2010

A ti, meu Porto de Abrigo

A ti, meu Porto de Abrigo

Eu vivo, talvez num mundo à parte. Eu sinto, talvez de forma diferente. Eu penso, talvez demasiado e transcendente . Tudo o que sou, é tudo o que escrevo, o que sonho, tudo em que acredito. Não sou a imagem que as pessoas gostavam de ver em mim!
O mundo de lá fora, é tão diferente do meu. Deixo que o meu espirito viva em função do que acredito, e vive em função do meu coração e dos meus olhos. Estes são, e serão, os meus companheiros de vida, os meus guias.


Mas “comecei a desaparecer no dia em que os meus olhos se afundaram nos teus” (Inês Pedrosa – “Fazes-me Falta”).


E só um abraço me consegue proteger, salvaguardar! Fazer acreditar. E como é bom volta-lo a sentir.. Como é bom o Porto Seguro de novo encontrar. Só por algumas horas mas o suficiente para a magoa e a tristeza matar.


O teu abraço é um porto de abrigo em que me amparo, onde me procuro e realizo tudo o que não sou capaz de realizar sozinha. Encontro paz. Onde me escondo e refugio. Onde me descobro. Onde renasço, seja isso o que for.


A minha alma volta a sentir… um abraço apertado… aconchegado… verdadeiro… sem maldade, nem falsidade… Como é tão bom sentir…
O teu Abraço!

Dedicado a LMCP