quarta-feira, 31 de março de 2010
"Encontrei-A"
segunda-feira, 22 de março de 2010
É hora de recomeçar :)
Hoje…
Agora…
É hora de recomeçar!
Depois de uma avaliação honesta
E não rigorista da vida passada...
Está na hora de começar de novo!
De criar novos sonhos,
De fazer renascer outros tantos
Apoiados em novos talentos encontrados,
E carregar a mala de gratas recordações,
De profundos instantes de vida
De grandes momentos de felicidade.
É hora de recomeçar.
E o momento certo é o hoje… o agora!
Sendo que a vida é feita de ciclos
Uns iniciam, outros terminam,
Assim é a vida.
O luto se faz no seu tempo, ao tempo de cada pessoa
Mas não podemos fazer a nossa vida o luto.
Cada luto, cada crise, trás-nos também a esperança.
Esperança de criar objectivos
Esperança de voltar a sonhar.
*Bastos (2004)
Agora Sim...
Agora...
É hora de começar ;)
sábado, 20 de março de 2010
Hoje, especialmente...
Porque hoje é um dia "diferente", especialmente, e as palavras mais sensatas não saem...
Simplesmente partilho algo especial...
Disfrutem...
******
sexta-feira, 19 de março de 2010
Marginal
Alegria exterior
Perfeitamente simulada,
Minha mágoa
Perfeitamente disfarçada.
Impossível a solidão não coabitar
Nesta esquina diferente,
Onde um público fictício aplaude
As discussões que travo com a minha mente.
Insensíveis negam ser,
Mas olham
E procuram não me ver
Sou extremo ignorado…
Então, salto e rio,
Abafo as lágrimas
E lanço estridentes gargalhadas.
Sou marginalizado,
Aparentemente alegre,
Desprezado.
sábado, 13 de março de 2010
Balançar
Pedes-me um tempo,para balanço de vida.
Mas eu sou de letras,não me sei dividir.
Para mim um balanço é mesmo balançar, balançar até dar balanço e sair...
Pedes-me um sonho, para fazer de chão.
Mas eu desses não tenho, só dos de voar.
Agarras a minha mão com a tua mão e prendes-me a dizer que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver o que a noite esconde e não ter nem sentir o vento ardente a soprar o coração...
Pedes o mundo dentro das mãos fechadas e o que cabe é pouco mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes, quando falha o chão, o salto é sem rede e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho para juntar os pedaços mas nem tudo o que parte se volta a colar.
E agarras a minha mão com a tua mão e prendes-me e dizes-me para te salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não vero que a noite esconde e não ter nem sentir o vento ardente a soprar o coração.
Espectro
Não!
Não me procures hoje, Hoje NÃO!
Viajo nas asas do vento anelando a escuridão distante.
Ó sonho atroz!!! Atormentas minha alma de nadas (…)
No silencio do meu coração jazem palavras inauditas,
Quimeras latentes de segredos,
Utopias tristes prontas a despontar.
Não!
Não me procures… pois o meu olhar
É longínquo e perturba os corações humanos.
Olha, vê a noite, contempla o céu.
Vês aquela estrela?
Sou eu a brilhar na vastidão do universo.
Por isso, deixa-me voar nas asas do meu sonhar…
….
…
…
sexta-feira, 12 de março de 2010
Para reflectir...
Duas orientações:
1) Orientação Patogénica
… Olhamos para as perigosidades do rio…
2) Orientação Salutogénica
… Olhamos para a nossa capacidade de nadadores…
O que queres ser amanhã?
Tens aí a tua resposta!
Expressões Contraditórias
Num inconveniente sorriso
Mil e uma lágrimas se tornaram.
Cumprimentos de uma formalidade postiça,
A que respondes com uma insuportável indiferença.
Um misto de raiva e dor sinto
Mas sim, reajo com uma frieza
Quase britânica!
Porém, basta um olhar
Para minhas expressões desacreditar.
Os lábios ávidos reclamam sensações,
Uma vontade de abraçar
Um sentimento oprimido
Mas, não quero sentir
O que sinto, não posso exprimir.
Não é hipocrisia,
Nem falsidade pode ser.
É, tão simplesmente, o orgulho De quem tu obrigaste a sofrer.
terça-feira, 9 de março de 2010
Amigo
Amigo… Preciso de ti…
Longe de ti está frio… e arrefece…
Tu és a chama que aquece
O brilho do meu olhar
Amigo… Tu dás-me forças para voar
Junto a ti, já não sou algo sem valor
Ganho asas, sou uma borboleta multicolor
Uma abelha, uma flor, um pedaço de paisagem
Já não fico parada a meio do caminho
Frente de um abismo que não posso passar sozinho
Tu és a ponte para a outra margem
Meu amigo… meu irmão…
És aquele que ternamente me pega na mão
E sorrindo me diz: Estou aqui.
Não desistas de ti.
Obrigado por seres Meu Amigo
Saudade
Ouço ao longe um grilo a soluçar
E o seu canto triste eleva-se no ar...
Melodia doce, terna e magoada
Que na magia da noite estrelada.
É uma luz que atravessa a solidão,
É um coração que chora, mas em vão...
Chora a princesa encantada
Cujo olhos têm o brilho dos cristais
Cujo o sorriso ilumina a madrugada
Cujo rasto se perdeu cedo demais...
E ao ouvir o grilo a cantar
Penso que ele está aqui pelo memso que eu:
Está chorando a contar ao luar
As saudades de alguém que se perdeu.